O FUTEBOL DO BOTAFOGO –
Volumes 1 e 2
VOLUME 1

O FUTEBOL DO BOTAFOGO
1951-1960
O FUTEBOL DO BOTAFOGO – 1951-1960, de autoria de Carlos Ferreira Vilarinho, aborda um decênio da história do futebol do GLORIOSO (título conferido ao BOTAFOGO, após a conquista invicta do campeonato carioca de 1910).
Há uma explicação para a escolha do período. Do período anterior (1904-1950) já cuidou o inesquecível dirigente alvinegro Alceu Mendes de Oliveira Castro. Um craque na comunicação social, dedicado colecionador, Oliveira Castro (1906-1962), sem sombra de dúvida, é o pai da memorialística botafoguense.
Na opinião de Carlos Vilarinho, os Anos 50, principalmente sua primeira metade, foram subestimados pela maioria dos escritores que trataram da trajetória do BOTAFOGO, induzindo as novas gerações a crer que se trata de um período de estagnação. Nada mais falso. Nos Anos 50, o BOTAFOGO foi dirigido pela geração que o vinha conduzindo, com amor extremado, desde os Anos 20. Uma geração provada na luta intransigente em defesa do Clube, nos bons e maus momentos.
Para o autor, a tarefa de contar a História do BOTAFOGO exige rigorosa fidelidade aos fatos. Mas honestidade intelectual não se confunde com neutralidade, muito pelo contrário. O FUTEBOL DO BOTAFOGO – 1951-1960 é um livro engajado, mas que não foge à realidade, expondo os dramas e alegrias do GLORIOSO.
Por vários motivos, o BOTAFOGO não pode ser explicado apenas com o recurso às ciências sociais. Não é propósito de Carlos Vilarinho investigar que outras fontes forneceriam a chave para a compreensão do destino do GLORIOSO, mas assinala que os mortos (ou a memória de sua passagem pela Terra) exercem sobre o alvinegro uma notável influência, preservando a sua identidade de “Patinho Feio”. “Sem a proteção dos seus mitos, o BOTAFOGO já teria desaparecido” – assegura o autor.
As novas gerações devem estudar (e velar) o passado do BOTAFOGO para fazer respeitado o seu nome glorioso, agora e no futuro, e melhor defendê-lo, sem repouso, contra quem quer que seja. Como cantou o poeta Octacílio Gomes, autor da letra do Hino GLORIOSO.
O FUTEBOL DO BOTAFOGO – 1951-1960, fundamentado em exaustiva pesquisa, sem concessões à mitologia, se constitui em fonte segura para o conhecimento das lutas, reveses e triunfos do GLORIOSO, e ao mesmo tempo, fornece sólidos argumentos para a defesa das suas cores, na abordagem do passado e na luta presente contra seus adversários, dentro e fora das quatro linhas.
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